quinta-feira, julho 28, 2005

Cheguei a uma conclusão. Sou uma miserável destinada a suportar as tristezas mundanas do dia-a-dia.
Ontem perdi um maço de tabaco COM UM ISQUEIRO lá dentro, vejam só!Hoje perdi o maço que substituiu o perdido. Este último não tinha isqueiro, mas estava quase cheio... Ao fumar um cigarro à janela, a ler os meus queridos apontamentos em FOLHAS COLORIDAS voa-me uma. COR-DE-LARANJA, vejam lá se isto não é de uma pessoa miserável. Claro que depois desmiserei-me um pouco, (tudo por causa do amigo McGyver, pelas ideias, da amiga esfregona, pelo seu longo cabo, e da amiga pastilha elástica mascada, pelo seu poder colante), e lá resgatei a pobre folha cor-de-laranja dos corrosivos pombos e afins...
mas....sou uma miserável na mesma (tem mais piada, um ser não miserável é mais enfadonho, têm que concordar)

quarta-feira, julho 27, 2005

do fairy tails actually exist? test 1

Vou tomar café com a Piu. Tralala estacionar carro, tralala café, tralala voltar, tralala carro estacionado numa subida ingremíssima (?), com um carro atrás colado, tralala problemas!!
Vou pedir a um tipo que estava a tirar o seu carro para nos vir ajudar. Ele simpáticamente ajuda e tira o dito cujo carro.

A minha questão agora é:
se de facto existem contos de fadas, histórias mirbolantes, ou o que lhe queiram chamar, vai acontecer uma destas coisas:
  • hoje à tarde vou a andar na rua, começa a chover torrencialmente, e de repente, out of nowhere (provavelmente do eixo norte-sul, ou de uma coisa desromântica assim) aparece o tipo que nos tirou o carro, e, vendo-me desesperada e encharcada até aos ossos pára para (que engarçado, pára para ou... para pára ou ainda... párpara, alguém que diz P em vez de B a dizer bárbara, continuando...) me dar boleia e resgatar da intempérie. And we live happily ever after
  • estou num centro comercial, meto-me no elevador, quando as portas vão a fechar alguém corre para dentro do elevador. Claro que esse alguém é o tipo do carro!sorrimos e quando damos por isso, houve um corte de electricidade e ficamos presos horas. Nessas horas descobrimos que somos perfeitos um para o outro (yeah right!) e again...live happily ever after
  • entro num café, peço um capuccino e quando me vou a sentar numa mesa alguém choca contra mim e despeja o meu capuccino e o seu em cima da minha pessoa. Pedidos de desculpa p'ráqui, capuccionos oferecidos p'ráli e está feito!

Se me acontecer uma destas coisas, ou similares, apresentar-vos-ei a minha full theory intitulada "A Verdade detrás dum Conto de Fadas" (ler com entoação de Albarran)

terça-feira, julho 26, 2005

sweet, sweet hollidays

Férias, fazer nada, fazer tudo aquilo que nos dá na real gana e que não temos tempo de fazer em aulas; ler até doerem os olhos, bezerrar no sofá a ver séries trás séries como se não houvesse amanhã, pensar em coisas estúpidas como, o que seria a vida toda ao contrário, isto é, des- morrer, ser velho, adulto, criança e nascer; ou no sistema de vida das formigas. Apercebermo-nos que vivemos tal e qual estas últimas amiguinhas. Andar de um lado para o outro feitos parvos para que tudo esteja ordenado, à maneira de cada qual, e quando pensamos ter atingido esse estado de perfeito equilíbrio, baaaaaam! Não era esse o equilíbrio equilibrado e lá voltamos à vidinha do andar atrás de qualquer coisa, até que, nos esquecemos de que coisa é essa que buscamos e nos limitamos a procurar aquilo que queremos procurar. Morremos sem nunca achar o fio à meada.
Parar de pensar em coisas parvas e ir à praia.
Adoro férias!

quarta-feira, julho 20, 2005

Brasiu

Depois de ler um artigo de Miguel de Sousa Tavares sobre os problemas que recentemente se passaram no Brasil relacionados com o embuste de um dos ministros do governo de Lula, achei que o dito país daria um excelente tema para este blog, de coisas caricatas.

É inegável que o Brasil é um país de gente bem disposta e afável, inegável é também o facto de que possua uma riqueza imensa no que respeita a fauna e flora. É origem de algumas das maiores beldades do mundo, Giselle Bunda-não-sei-quê, Rodrigo Santoro … e pronto só me lembro destes!
Acontece que, tem tido governantes trás governantes que ou não têm pulso, ou têm-no para meter ao bolso, e assim, mesmo com um bom potencial para que progrida, continua nos primeiros números do ranking de países com maior taxa de criminalidade, de fome, pobreza e por aí fora…

Mas quer dizer, o que se pode esperar de um país que:
- Tem um presidente que se dá a conhecer pelo nome “Lula”. Sempre que o vejo não consigo afastar a imagem de um molusco gigante.
- Tem como Ministro da Cultura Gilberto Gil. Sem dúvida que contribuiu para o desenvolvimento cultural do seu país mas… Ministro??
- Tem como capital uma cidade especialmente desenvolvida para essa função e com menos de 50 anos
- Produz mais telenovelas que a TVI
- Tem uma população em que 5 em cada 4 se chama qualquer-coisa-júnior.

Enfim, é obvio que criticar é fácil e não vou propriamente candidatar-me à presidência do Brasil para tentar mudar as coisas, mas não deixo de achar piada a certas coisas… can’t help it!

terça-feira, julho 19, 2005

Esta história passou-se já há algum tempo, numas férias de verão da minha early youth.

Um belo dia resolvemos dar um passeio. Eu, os meus pais, uns amigos deles e seus dois filhos, com quem estávamos sempre naquelas semanas da praxe no Algarve. Esse passeio foi meticulosamente planeado. Íamos subir a Serra de Monchique, se não me falha a memória, apenas e só com a ajuda de mapas geográficos.

Começámos a caminhada às teóricas-9h-planeadas ou seja reais-11h, uma vez que a minha família estava no processo… subimos encostas, saltámos pedras e pedrinhas, caímos de rabo nas íngremes descidas e quando encontrámos uma sombrinha parámos para beber água. Água essa teoricamente trazida por nós, pensavam os nossos amigos e trazida por eles, pensávamos nós… ou seja… parámos à sombrinha para beber uma água não existente! Corrijo. A minha providente mãe levou umas 3 garrafinhas de 33cl, o que deu para que cada um dos sete pudesse molhar os lábios e criar aquela ânsia de ainda mais sede. Era como ter a bexiga a rebentar e nos deixassem fazer só uma gotinha…

Sem grande opção seguimos caminho.

Trepámos mais uns bons kilómetros, ao sol ardente das primeiras horas da tarde de um dia de Agosto… sem água…
Quando nos lembrámos de parar de andar por andar e tomar um bocado de atenção ao que nos rodeava, reparámos que a paisagem se repetia. E não era porque fosse tudo igual por aqueles lados! Estávamos perdidos. Claramente aqueles mapas ou não eram actualizados, ou tínhamos que ser experts em orientação para os decifrar…
Desesperados, com as pernas a sangrar por causa dos cardos, sedentos e estafados, ali estávamos nós, totalmente perdidos, entre o nada e coisa nenhuma, sem que se avistasse vivalma.

Passado algum tempo avistamos uma estrutura que se parecia a uma casa. Aproximámo-nos esperançosos. Ao chegar perto da porta vemos uma carrinha branco-ferrugenta cravada de buracos de bala. Sem dizer uma palavra continuámos a caminhada, até que, damos de caras com um rebanho de cabras. Óptimo! Onde há rebanho há pastor! Só que o dito cujo não parecia estar por ali. Vemo-nos então rodeados de cabras e bodes com grandes chifres. Todos a achar imensa piada mas com um raio de medo dentro de nós… afinal, como se comportam as cabras? A única coisa que conheço relacionada com esses seres é o seu queijo, e esse, como-o. E se lhes dava a todas um flash de Rosa Mota e se punham p’rali a correr como doidas? Os bodes iriam atrás e pimba, espetada de humanos! Mas não. No meio destes devaneios lá apareceu o pastor, que alegre por falar com alguém nos indicou o caminho.

Foi com um grande alívio que chegámos ao topo. Corremos para um cafezinho que lá havia e demos cabo de sete garrafas de litro e meio, sob os olhares esgazeados da população local que aí se encontrava…

Chegámos a casa sãos, salvos e estoirados, mas com mais uma história mirabolante para contar quiçá num blog de coisas estranhas.

segunda-feira, julho 11, 2005

A saga continua...

Bem enganada estava eu. Qual Lisboa pacata! as situações caricatas sucedem-se à velocidade da luz.

HYPE@TEJO
Com uma grande excitação lá vou eu com a minha amiga comparça da noite (e não só!). Antes dos concertos sentamo-nos num sitio recôndito para enrolar umas. Lá estávamos nós, quando, a meio da segunda vejo a policia vir na nossa direcção. Foi levantar e percorrer os 100metros ciganos.
Fiquei indiganda. Um festival onde não se podem consumir substâncias ilegais porque há policia por todo o lado. Então e o espírito de Woodstock, onde anda ele? Enfim, no meio do maralhal lá acabámos o trabalhinho, guardámo-las no maço de tabaco e tudo a postos para ouvir boa música.
Vou tirar a primeira e…. maço? Qual maço?.... caiu-me o maço do bolso e o mundo aos pés.
Quer dizer, enrolar uma é uma grande chatice, três são três chatices (especialmente quando aparece a policia pelo meio), já só restava um nico, e o maço estava meio-cheio. Just great!


Lá vamos contrariadas para o recinto… estamos a andar quando, um tipo me pergunta não sei bem o quê. Respondo, e num segundo estamos rodeadas por quatro amigos seus. Um fica a falar com a minha amiga enquanto outro fala comigo. Este último queria por força dar um golo na minha cerveja, o que amavelmente não deixei. Chama-me por causa disso racista, e aí foi a gota de água. Disse que tínhamos que ir embora, uma amiga nossa estava à espera. Pergunta-me o nome da amiga. Catarina, chama-se Catarina. Quer conhecer a amiga. Digo que não sei muito bem onde está, e, damos corda aos sapatos. Eles vêm atrás de nos. Enfiamo-nos na multidão e escapamos dos nossos seguidores. A partir daí foi um alerta constante para tipos de boné ( bem diz a minha tia “homens de boné são doidos”).


A meio dum concerto deparamo-nos ao lado de um homem que, meticulosamente limpava a fossa nasal direita. Mas não fica por aí. Saca dum macaco, faz bolinha e põe-na na boca. Segue-se um mastigar e saborear prolongado.
Se não tivesse assistido a tudo diria que tinha um Floco de Neve na boca.
Há maneiras estranhas de ouvir música.


7h acaba tudo. Vamos embora rápido para apanhar pouca gente na praça de táxis. Entramos no táxi, quando vou a fechar a porta alguém me impede de o fazer “ deixa-nos ir com vocês, está imensa gente à espera, nós pagamos o táxi todo”. Tinham bom aspecto, pagavam tudo… “entrem…”.
Foi uma das viagens de táxi mais surreais da minha vida (sim, há outras que a batem. Um dia escreverei um post sobre isso).
Já que estávamos ali apresentámo-nos. O que ia à frente era “dono do tamariz, conhecem? Já sabem, se alguma vez lá forem perguntem por mim e deixo-vos entrar. Nunca esqueço uma cara”, o que até pode ser verdade, não creio no entanto que tenha memorizado as nossas uma vez que mal abria os olhos. Sim porque, os nossos amigos juntos emanavam mais álcool etílico que uma fabrica da Smirnoff.
Conversa aqui, conversa ali, outra vez o da frente destaca-se virando-se para a paz de alma do taxista e perguntando “e tu meu cabrão, quanto ganhas por dia?”. Obviamente o taxista não achou a mínima piada e ameaçou expulsá-lo, despertando nele a sua faceta de gato. Começa a miar e a fingir que arranha o taxista… há gente estranha…
Chegamos ao Kremlin, destino dos amigos (não me perguntem o que iam eles fazer para o Kremlin ás 7.30h vindos do hype…)


Sem dúvida os Chemical deviam ter tocado mais. Sem dúvida deveria saber que a “anã” eram os Spektrum. Sem dúvida deveria ter ouvido mais Kruder. E os Dezperados estiveram lá, como estão sempre.Ah, e sem duvida devia ter levado

sexta-feira, julho 08, 2005

Lisboa menina e moça

Estava eu no outro dia a pensar com os meus botões quão bom era estar em Lisboa. O Tejo, as ruas, o meu bairrozinho, caras conhecidas, pessoas bem arranjadas, o Jardim, a Rádio Oxigénio e por aí fora…De repente, no meio destas qualidades todas, vejo-me vazia. Vazia de temas para escrever. “Isto é muita giro mas faltam-me situações caricatas. Será que só posso escrever em Espanha?”. Pânico.

Este tal pânico foi, no entanto, totalmente desnecessário pois não foram precisas mais que umas míseras 24 horas sobre o meu desespero para que ele se dissipasse.

Tudo começou quando nas lides matinais reparei que o lavatório, banheira e restantes apetrechos da casa de banho de casa do meu pai são de uma marca minha homónima.
Quer dizer, não bastava já ter um bolo sensaborão com o meu nome, agora estou também associada a micção, defecação, placa bacteriana e caspa… Just great!
Mas não fica por aí.

Vou a andar pela rua, passa por mim um homem que nunca vi mais gordo, que estende a mão na minha direcção como “give me 5!!”…. o pior é que a minha reacção imediata foi responder chocando mão com ele. Contive-me a tempo.
Vou com uma amiga de carro. Paramos num sinal. Ao nosso lado aparece uma mota com um tipo de uma DHL qualquer p’raí de Sta. Comba Dão (nunca lá fui mas acho que tem um nome pitoresco). Este tipo trava e quase dá uma cambalhota no ar. Eu e a minha amiga damos uma gargalhada, gargalhada essa interpretada pelo homenzinho como “boa! Estas acharam-me piada!”. Nisto, saca do capacete, passa as mãos lentamente pelo seu belo e seboso cabelo, fazendo todos os possíveis por mostrar os bem trabalhados bíceps, pouco cobertos pela camisola de mangas cavas que lhe ficava a matar e que não devia saborear água há pelo menos 3 dias… Claro está que as gargalhadas se acentuaram, ao que ele respondia com ainda mais exibição… ciclo vicioso. Lá arrancámos, ele com o devido cavalinho, que deve pôr não-sei-bem-quem maluca.
Vou com essa amiga para o Jardim. Pedimos um café cada uma. Como está calor lembro-me de pedir um copo com gelo, ela pede um copo de água. “Ah, o gelo é para o café?” pergunta o empregado “sim, sim” “ah, então são mais 20 cêntimos”. Ou seja, cobra-me 20 cêntimos por três pedras de gelo e nada por um copo de água… Um dia explico-lhe que o gelo É água.
Estamos numa amena cavaqueira quando aparece uma miúda, que não parecia descolar e que se põe a arrancar meio jardim oferecendo-nos folhinhas, bocados de relva, mais folhinhas, mais relva…até ser arrepanhada pelos pais. Seguimos com a conversa, bombardeadas por bichinhos irritantes, com muitas patas, asas, antenas e essas coisas nojentas.
Mais uma vez somos interrompidas. Desta feita por um vendedor da Cais. O pobre homem ou não falava, e se assim for não é motivo de chacota, ou pura e simplesmente arranjou uma maneira nova de vender a revista. Espeta-la em frente ao nariz do possível comprador (com “em frente ao nariz” entenda-se “colado a ele, não simplesmente ao nível de”) e balbuceia “paparapatapapapapapratatatpata”. Foi o culminar. Tive que esconder a cara. Ainda mais porque esta minha amiga tem o dom de me provocar intensos ataques de riso…

E assim, com este dia, se refutou a minha ideia de Lisboa como cidade pacata onde nada acontece.

sábado, julho 02, 2005

pica-palo

Esta es la historia de como aparecieron los pica-palos...

Era se una vez, un bosque en donde había árboles, de distintos tamaños, formas, con hojas de un verde más oscuro, más claro; que daban más o menos flor en primavera...había también los animales, principalmente pájaros e insectos. Los más abundantes eran los cuervos (a los que toda la fauna temía), luego había los mirlos que eran los cantantes de la floresta y los búhos que sabian de todo. Además de estas aves andaban por ahi las mariposas, unos seres muy convencidos de que eran los mas bonitos del bosque y que trataban a todos los demas con desprecio. Habia las abejas, trabajadoras e con un temperamento un tanto irritable...si algun compañero del bosque era pesado o se reía de ella, nada mas que sacar de su espeto y clavarselo al otro que no se artevería jamás a dirigirle la palabra. Los bichos de la tierra eran numerosos también; había las hormigas, que como autistas, andaban siempre en su mundo a lo suyo; los caracoles, muy amigos de los árboles, que les dejaban trepar a sus ramas, las arañas, bichos locos que corrian hacia adelante y hacia atras todo el día, riéndose muy alto de nada....
Y había un pajaro ni pequeño ni grande, ni negro ni blanco, ni simpático ni antipático, que simplemente no se hablaba con nadie. Era un poco ignorado por los demás, que pasaban de él, y triste, volaba por los cielos del bosque sin saber muy bien que hacer....

Para terminar el relato de todos los componentes de mi historia hace falta referir la Madre Naturaleza, que no vivía siempre allá, sino que, andaba de bosque en bosque echando un vistazo a sus hijitos....

Amanecía en nuestro bosque, y era día de Madre o sea, dia en el que venía la Madre de visita. Estaba todo muy agitado, la echaban de menos. Todos corrían de un lado al otro a preparar la comida y la mesa que iban a regalar a Madre Naturaleza. Se olía la felicidad en el aire. Todo tenía que estar perfecto!!!

Y asi fue...los árboles más mayores cedieron sus ramas más antiguas para hacer una mesa, los cuervos se fueran a coger frutos y quizas unos pequeños ratitos, que las hormigas cocinarían en su más-que perfección.
Las arañas por tener muchas piernas se fueran a coger bagos para el postre, las abejas se dividieron en dos grupos, uno cogia las flores mientras el otro sacaba el jugo que tienen dentro para hacer una bebida dulce y fresca para la Madre. Las maripoas y los caracoles estaban encargados de la decoración de la mesa; las mariposas cogian algo bonito que los caracoles pegaban a la mesa con ese muco suyo...al final de la maña estaba todo listo.
Sólo seguia el ensayo musical, los mirlos cantando y el búho dirigiéndo.

Con esto, llegó la hora esperada, en el centro del bosque se juntaron todos y vino la Madre transportada por el viento, fueran a su encuentro, a besarla, excepto los árboles por razones obvias....pero que manifestaron su contentamento agitanto su copa lo más fuerte que podian.
La madre fue de inmediato conducida a la mesa que habia sido preparada horas antes. Se comocionó al ver el cuánto significaba para estos sus hijos....
Se acercaron todos a la mesa y justo cuando la banda de los melros iba a empezar su primera actuación, la Madre interrumpió todo para preguntar por el pajarito ni grande ni pequeño, ni negro ni blanco (dandose cuenta de que ni siquiera ella sabia su nombre). Miradas corrieron entre todos, NADIE, sabia donde estaba, NADIE, le habia informado de esto.....la Madre se llevantó y empezó a buscar por él sóla. Buscó, buscó, e qundo estaba empezando a quedarse preocupada vio una colita ni negra ni blanca por debajo de unas hierbas. Sonrió.
Se acercó y le empezó a cantar una canción... el pajarito miró despacio y se quedaron así un tiempo...
“ porque eres así tan callado? No te entiendo...tienes unos ojos tan tristes...” le dijo la madre, el pajarito empezó a saltar muy agitado, y luego miro a la madre a los ojos, ella comprendió por fin que el pobre pajarito no tenía voz, por eso no hablaba ni cantava, por eso estaba siempre alejado de los demas...
“ pues tengo la solución para ti” le dijo “ vamos a crear un lenguaje especial para ti! Les enseñamos a los otros y así te entienden....” la mirada triste del pajaro desapareció para dar lugar a un rayo de alegria....

Y así, desde ese dia el pajaro ni grande ni pequeño, ni blanco ni negro, ni simpático ni antipatico se llama pica-palo, pues fue ese el lenguaje que la Madre Naturaleza ha creado para que en la floresta le pudiesen entender.


(*) que me desculpem os nacionalistas, mas esta saiu-me em espanhol...