Esta história passou-se já há algum tempo, numas férias de verão da minha early youth.
Um belo dia resolvemos dar um passeio. Eu, os meus pais, uns amigos deles e seus dois filhos, com quem estávamos sempre naquelas semanas da praxe no Algarve. Esse passeio foi meticulosamente planeado. Íamos subir a Serra de Monchique, se não me falha a memória, apenas e só com a ajuda de mapas geográficos.
Começámos a caminhada às teóricas-9h-planeadas ou seja reais-11h, uma vez que a minha família estava no processo… subimos encostas, saltámos pedras e pedrinhas, caímos de rabo nas íngremes descidas e quando encontrámos uma sombrinha parámos para beber água. Água essa teoricamente trazida por nós, pensavam os nossos amigos e trazida por eles, pensávamos nós… ou seja… parámos à sombrinha para beber uma água não existente! Corrijo. A minha providente mãe levou umas 3 garrafinhas de 33cl, o que deu para que cada um dos sete pudesse molhar os lábios e criar aquela ânsia de ainda mais sede. Era como ter a bexiga a rebentar e nos deixassem fazer só uma gotinha…
Sem grande opção seguimos caminho.
Trepámos mais uns bons kilómetros, ao sol ardente das primeiras horas da tarde de um dia de Agosto… sem água…
Quando nos lembrámos de parar de andar por andar e tomar um bocado de atenção ao que nos rodeava, reparámos que a paisagem se repetia. E não era porque fosse tudo igual por aqueles lados! Estávamos perdidos. Claramente aqueles mapas ou não eram actualizados, ou tínhamos que ser experts em orientação para os decifrar…
Desesperados, com as pernas a sangrar por causa dos cardos, sedentos e estafados, ali estávamos nós, totalmente perdidos, entre o nada e coisa nenhuma, sem que se avistasse vivalma.
Passado algum tempo avistamos uma estrutura que se parecia a uma casa. Aproximámo-nos esperançosos. Ao chegar perto da porta vemos uma carrinha branco-ferrugenta cravada de buracos de bala. Sem dizer uma palavra continuámos a caminhada, até que, damos de caras com um rebanho de cabras. Óptimo! Onde há rebanho há pastor! Só que o dito cujo não parecia estar por ali. Vemo-nos então rodeados de cabras e bodes com grandes chifres. Todos a achar imensa piada mas com um raio de medo dentro de nós… afinal, como se comportam as cabras? A única coisa que conheço relacionada com esses seres é o seu queijo, e esse, como-o. E se lhes dava a todas um flash de Rosa Mota e se punham p’rali a correr como doidas? Os bodes iriam atrás e pimba, espetada de humanos! Mas não. No meio destes devaneios lá apareceu o pastor, que alegre por falar com alguém nos indicou o caminho.
Foi com um grande alívio que chegámos ao topo. Corremos para um cafezinho que lá havia e demos cabo de sete garrafas de litro e meio, sob os olhares esgazeados da população local que aí se encontrava…
Chegámos a casa sãos, salvos e estoirados, mas com mais uma história mirabolante para contar quiçá num blog de coisas estranhas.
Um belo dia resolvemos dar um passeio. Eu, os meus pais, uns amigos deles e seus dois filhos, com quem estávamos sempre naquelas semanas da praxe no Algarve. Esse passeio foi meticulosamente planeado. Íamos subir a Serra de Monchique, se não me falha a memória, apenas e só com a ajuda de mapas geográficos.
Começámos a caminhada às teóricas-9h-planeadas ou seja reais-11h, uma vez que a minha família estava no processo… subimos encostas, saltámos pedras e pedrinhas, caímos de rabo nas íngremes descidas e quando encontrámos uma sombrinha parámos para beber água. Água essa teoricamente trazida por nós, pensavam os nossos amigos e trazida por eles, pensávamos nós… ou seja… parámos à sombrinha para beber uma água não existente! Corrijo. A minha providente mãe levou umas 3 garrafinhas de 33cl, o que deu para que cada um dos sete pudesse molhar os lábios e criar aquela ânsia de ainda mais sede. Era como ter a bexiga a rebentar e nos deixassem fazer só uma gotinha…
Sem grande opção seguimos caminho.
Trepámos mais uns bons kilómetros, ao sol ardente das primeiras horas da tarde de um dia de Agosto… sem água…
Quando nos lembrámos de parar de andar por andar e tomar um bocado de atenção ao que nos rodeava, reparámos que a paisagem se repetia. E não era porque fosse tudo igual por aqueles lados! Estávamos perdidos. Claramente aqueles mapas ou não eram actualizados, ou tínhamos que ser experts em orientação para os decifrar…
Desesperados, com as pernas a sangrar por causa dos cardos, sedentos e estafados, ali estávamos nós, totalmente perdidos, entre o nada e coisa nenhuma, sem que se avistasse vivalma.
Passado algum tempo avistamos uma estrutura que se parecia a uma casa. Aproximámo-nos esperançosos. Ao chegar perto da porta vemos uma carrinha branco-ferrugenta cravada de buracos de bala. Sem dizer uma palavra continuámos a caminhada, até que, damos de caras com um rebanho de cabras. Óptimo! Onde há rebanho há pastor! Só que o dito cujo não parecia estar por ali. Vemo-nos então rodeados de cabras e bodes com grandes chifres. Todos a achar imensa piada mas com um raio de medo dentro de nós… afinal, como se comportam as cabras? A única coisa que conheço relacionada com esses seres é o seu queijo, e esse, como-o. E se lhes dava a todas um flash de Rosa Mota e se punham p’rali a correr como doidas? Os bodes iriam atrás e pimba, espetada de humanos! Mas não. No meio destes devaneios lá apareceu o pastor, que alegre por falar com alguém nos indicou o caminho.
Foi com um grande alívio que chegámos ao topo. Corremos para um cafezinho que lá havia e demos cabo de sete garrafas de litro e meio, sob os olhares esgazeados da população local que aí se encontrava…
Chegámos a casa sãos, salvos e estoirados, mas com mais uma história mirabolante para contar quiçá num blog de coisas estranhas.
4 Comments:
É que não faço puto de ideia de que pai é que terá surgido esta boa (mas mm mm BOA) ideia! :p
eh eh!tb não faço ideia;) mas foi mm giro!!especialmente na parte das aguas!e das cabras!temos q repetir, desta vez à serra da estrela...em janeiro!
So pa dizer q me lembro de me contares esta historia! eheh.. bons velhos tempos da minha youth qd me contavas essas historias =P FILIPINOS!!!
beijinhos, Fly
Ah, e tb q gostei da analogia q usaste entre a contade de beber agua e a bexiga cheia =P
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