Em manada
Não, não vou falar sobre a manada de bois que ontem me fez um ataque de cócegas, isso seria no mínimo desinteressante....
Venho pois falar no conceito de manada aplicada à sociedade em que estou inserida.
Esta coisa de "termos" de andar todos vestidos de igual, com variantes mínimas porque senão arriscamo-nos a ouvir risinhos e bocas parvas quando andamos na rua...de "termos" de seleccionar cuidadosamente o nosso vocabulário, penteado, perfume, música, entoação de voz, cor dos atacadores e por aí fora...
Agora pergunto-me...não é na diversidade que estão as maravilhas da vida?porque tentar contrariar uma coisa tão absolutamente natural que começa com uma dança de cromossomas e sua posterior amputação e termina num ser, em cada ser?
E isto é um tema complexo.
Se por um lado temos aqueles fieis ao padrão, por outro temos aqueles cães raivosos que querem cortar com tudo que os conecte de alguma maneira com o primeiro grupo. Aqueles que têm como mote "ser diferente é que é".
Parece-me que a questão não está em ser-se igual ou diferente, mas sim naquilo mais simples que há, que é ser-se, pura e simplesmente ser-se.
O melhor exemplo que arranjo disto é o tabaco. Antes era bom fumar, era-se bem visto, imensa gente começava a fumar. Agora, os fumadores são chacinados, é horrível, o pior habito de sempre...muita gente para de fumar... então e não passa pela cabeça de ninguém que haja fumadores que fumam porque gostam de fumar e não fumadores que o são porque não gostam de fumar e ponto?
mas pronto, eu conto. Estava a jogar ping-pong sozinha e a bola voou para a rua, desci e quando estava a apanhar a bola ouvi um barulho ensurdecedor, era uma manada de bois a subir a rua. Vinham do Corte Ingles, das compras de natal, e, estavam tão contentes com os seus cascos novos e cera para os chifres que se puseram a fazer-me cócegas. Claro que acabei no hospital completamente asfixiada de tanto rir...
Venho pois falar no conceito de manada aplicada à sociedade em que estou inserida.
Esta coisa de "termos" de andar todos vestidos de igual, com variantes mínimas porque senão arriscamo-nos a ouvir risinhos e bocas parvas quando andamos na rua...de "termos" de seleccionar cuidadosamente o nosso vocabulário, penteado, perfume, música, entoação de voz, cor dos atacadores e por aí fora...
Agora pergunto-me...não é na diversidade que estão as maravilhas da vida?porque tentar contrariar uma coisa tão absolutamente natural que começa com uma dança de cromossomas e sua posterior amputação e termina num ser, em cada ser?
E isto é um tema complexo.
Se por um lado temos aqueles fieis ao padrão, por outro temos aqueles cães raivosos que querem cortar com tudo que os conecte de alguma maneira com o primeiro grupo. Aqueles que têm como mote "ser diferente é que é".
Parece-me que a questão não está em ser-se igual ou diferente, mas sim naquilo mais simples que há, que é ser-se, pura e simplesmente ser-se.
O melhor exemplo que arranjo disto é o tabaco. Antes era bom fumar, era-se bem visto, imensa gente começava a fumar. Agora, os fumadores são chacinados, é horrível, o pior habito de sempre...muita gente para de fumar... então e não passa pela cabeça de ninguém que haja fumadores que fumam porque gostam de fumar e não fumadores que o são porque não gostam de fumar e ponto?
mas pronto, eu conto. Estava a jogar ping-pong sozinha e a bola voou para a rua, desci e quando estava a apanhar a bola ouvi um barulho ensurdecedor, era uma manada de bois a subir a rua. Vinham do Corte Ingles, das compras de natal, e, estavam tão contentes com os seus cascos novos e cera para os chifres que se puseram a fazer-me cócegas. Claro que acabei no hospital completamente asfixiada de tanto rir...
1 Comments:
Jogar ping-pong sozinha já não abona muito a teu favor... mas agora, mesmo asssim ter de fazer uma pausa do jogo para ir fumar umas ervas alucinogénicas... não voltes para Lisboa que não precisas!
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